Embora o texto dessa postagem tratasse da reflexão de discriminações a alunos oriundos de escolas públicas, e tenha sido fruto de uma construção de parte de alunos de uma turma, que refletindo o construiu, para que esses mesmos alunos, e outros não sejam penalizados por decisão de quem quer que seja que erroneamente não seja capaz de compreender o que há de central nesse texto, vestindo carapuças onde não haviam, o mesmo está retirado deste blog
Cabe ressaltar que não aceitaremos que discriminações de nenhuma ordem passem impunes.
Atenciosa e momentaneamente,
Luiz Sobrinho.
Postagem original: São Paulo, 20 de agosto de 2015
Gestão de Políticas Públicas
Noturno
Caro Luiz,
Simplesmente lamentável tal fato, o fomento das desigualdades como status quo, amparam, a incapacidade de uma sociedade se tornar limpa. Não dos flanelinhas, mas de doutores que do alto pedestal, enxergam tudo com a ótica higienista e separatista. Lutemos!!
Denúncias como estas são importantes para se conhecer/ definir melhor o discriminador como vemos em:
http://saudepublicada.sul21.com.br/2014/10/17/a-invisibilidade-dos-negros-e-indesejavel-a-dos-racistas-e-paralisante/
http://saudepublicada.sul21.com.br/2014/05/11/conduta-discriminatoria-tentativa-de-conceituacao-motiva-correspondencia-entre-psiquiatras-2/
Se me cham subversivo lhes digo sou. Do verso o avesso do vossa senhoria não versa. inda pois assim sois verdugo da ditadura do conhecimento. Do poder de manipular a in-formação.
Assim se as de dizer não. de aquem quiser de direito violentar o meu, na instancia máxima do direito as tres prerrogativas … que tenho direito se instalam contra a ordem opressiva.. Resistência, clandestinidade e insurreição e dou-lhe com uma flanela
À turma XI de GPP, empenho minha solidariedade pela discriminação que sofreram e minha indignação com a postura desrespeitosa da docente. Tenho muito orgulho de fazer parte da unidade da USP com maior percentual de estudantes oriundos de escolas públicas e desejo que cada vez mais estudantes com essa garra e determinação venham fazer parte da nossa Escola.
Conheço bem a professora responsável pela disciplina que o blog se refere e tenho certeza que jamais ela teria falado dessa forma. A docente em questao nao é preconceituosa e nao desvaloriza as pessoas pobres que, infelizmente, nao tem ou nao tiveram oportunidades de estudos. Ja conversei muito com a referida docente, já li seus trabalhos, já li alguns trabalhos na qual a docente orientou e sei muito bem qual a visao de mundo que ela possui. E nao é a mesma daquela descrita no texto desse blog. Penso que deve ter ocorrido, no mínimo, um erro de interpretação por parte dos autores do texto..
Paulo Cunha, a publicação é um texto coletivo de parte dos alunos de uma turma. A publicação não tem a menor intenção de referir-se à pessoa responsável pela disciplina e sim tratar a questão de discriminações que sempre foram presentes no ensino superior quanto aos alunos vindos de escolas públicas e periferias. Discriminações que com a ampliação de vagas no Brasil na última década tem reflexos diretos em universidades públicas e privadas sob um discurso de capazes e incapazes vinculado a de onde cada um veio. Não é intenção da publicação citar este ou aquele docente. Se fosse seria em outros espaços que estes sim lidassem com o caso em questão de forma a educar o “educador”. O caso desta aula em específico, seja interpretação destes alunos ou não, infelizmente é reflexo de formas discriminatórias de segregação e de “ponha-se no seu lugar” vivenciados diversas vezes em diversos espaços de reprodução de poder como as universidades. Sejam quais forem, e seja de que docentes se tratem. O foco da carta e da publicação nunca foi e não é o professor em questão.